Imagine que pode voltar a ser criança, jogar com bolas e espantar-se com camas que se transformam em barcos. Imagine que pode voltar a acreditar que tudo o que o rodeia é mágico. Já tentou? Não conseguiu? Então, venha conhecer Slava.
De regresso a Portugal, "Slava's Snowshow" apresenta um mundo fantástico, habitado por palhaços capazes de desencadear tempestades de neve a partir de um simples pedaço de papel.
Criado por Slava Polunin, referência maior do teatro cómico do século XXI, "Slava's Snowshow" é um espectáculo que não termina com os aplausos finais, continuando na plateia onde a noção do tempo é perdida por todos aqueles que permanecem a brincar com as irresistíveis bolas coloridas.
Mesmo que o regresso à infância seja apenas por momentos, vale a pena. Por isso, aceite o convite e liberte a criança que há em si.
Auditório dos Oceanos
Casino Lisboa
Horário: Terça a sexta às 21h30, sábado e domingo às 17h00 e 21h30
Uma abordagem do texto de Luís de Sttau Monteiro, que cruza o tempo de Gomes Freire, o tempo de Humberto Delgado e o tempo atual, com encenação de António Júlio.
Rua Moçambique - 223.771.820 Drama Até 01/04/2012 3ª a Sáb. às 21h30 e Dom. às 16h €10,00
«Bem alertou o Senhor Presidente que o corte dos subsídios aos funcionários públicos e aos pensionistas não era justo. E o Senhor Presidente sabia do que falava, pois ele também é um desses pensionistas. Lá por não jogar à bisca lambida no jardim de Belém com os outros reformados, não andar a ler todos os jornais gratuitos que oferecem nos semáforos e ganhar uma pensão 33 vezes mais alta do que a de 300 euros que eles têm não quer dizer que o Senhor Presidente não sofra com os cortes nas pensões. (…). Correu até o boato que o Senhor Presidente não ia assinar o Orçamento para 2012. Mas essas pessoas não conhecem o Senhor Professor Cavaco Silva como eu conheço. O seu dever é alertar. Não é vetar. (…) Felizmente durante os seus 48 anos de casado, o Senhor Presidente e a Primeira-dama foram sempre muito poupados. (…) Tivessem os outros reformados feito o mesmo e agora não andavam aí a protestar por tudo quanto é lado. Ganhavam o salário mínimo e não punham nada de lado? E agora queixam-se?! Como se diz na minha aldeia: no poupar é que está o ganho.» Nascida em Horta da Vilariça, no final dos anos 40, Maria chegou a Lisboa ainda na flor da juventude. Nascida para trabalhar, rapariga de muita discrição, cedo ganhou a admiração nos corredores do Palácio de Belém. Testemunha privilegiada do dia a dia do palácio, Maria traz-nos ao longo destas páginas o relato inédito e não censurado dos bastidores da presidência do Professor Aníbal Cavaco Silva. Dos pequenos episódios da vida
doméstica às audiências com as grandes figuras da política internacional, tudo é aqui registado de forma simples e apaixonada pela empregada do Presidente da República. António Ribeiro regressa à escrita com pano de pó e espanador em punho, para nos abrir as portas do Palácio de Belém e narrar as peripécias de Maria, a empregada de Cavaco Silva. Testemunha única de casos que incendiaram a vida política nacional nos últimos 6 anos. Das alegadas escutas em Belém, às relações institucionais com José Sócrates e Passos Coelho, do estatuto dos Açores, ao Orçamento de Estado de 2012, das ações do BPN, às pensões do Senhor Presidente da República.
ANTÓNIO RIBEIRO (pseudónimo do autor) Autor do bestseller O Cão de Sócrates.
"Paródia a The Body Snatcher (1884), de Robert Louis Stevenson, Ladrão de Cadáveres, de Patrícia Melo, é um policial maduro, cheio de óptimos aforismos sobre a morte e com grande força imagética."
Filipa Melo, Sol
"Da paisagem do Pantanal brasileiro espera-se uma luz brilhante. Ofuscante e calorosa, potenciadora de alegria. Em Ladrão de Cadáveres quando chegamos a Corumbá "chafurdamos no calor", mas a bondade da luz já lá não está. Dir-se-ia quase apagada. Pressentimos que Patrícia Melo usou este efeito para se sentir mais confortável, ela que carregava até aqui nos seus romances a sujidade das grandes urbes brasileiras: São Paulo e Rio de Janeiro."
As colecções de Primavera/Verão de 2012 ficaram a ser conhecidas nas principais semanas de moda, já em Setembro do ano passado, mas só agora nos começa a apetecer ouvir falar nos dias quentes de Verão, nas mangas curtas e nos vestidos frescos. De influências dos anos 1950 a flores e cores pastel, muito femininas, à pele e ao desporto, mais masculinas, as tendências deste Verão são muito variadas. Deixamos-lhe o nosso top 12 das principais tendências vistas nas passerellesinternacionais.
Os Roaring Twenties inundaram as passerelles. Toucas de renda, muitas plumas, brilhantes e colares compridos para a noite, aliados às cinturas descaídas, também aplicadas a vestidos para o dia. O completo oposto ao glamour dos anos 1920, o desporto, também marcou presença. Calções desportivos,parkas estilizadas ou linhas simples compõem esta tendência.
O mar e os seres que nele habitam, como as sereias, foi um tema muito explorado. Seja em Givenchy através dos brilhos ou dos dentes de tubarão, seja em Versace com conchas e peixes desenhados nos vestidos ou Chanel com clutches que são conchas de madrepérola.
Já os animais terrestres, como cavalos, pássaros ou cobras, deixaram de ser um print, para passarem a ser literais, estampados nas peças de roupa.
As cores pastel, em tons de rebuçado são, sem dúvida, os tons da próxima Primavera. Vimo-las em Louis Vuitton, Chloé ou Valentino, entre muitos outros. Com um ar apetitoso, dão um ar mais feminino à mulher que as usar.
Já o branco, que é uma das cores principais de qualquer Verão, este ano traz uma diferença: usa-se emlook total, em versões mais desportivas ou mais girly.
Os ondulados foram os efeitos preferidos dos criadores e definem a silhueta deste Verão. Sempre na zona da cintura, são usados para dar destaque a essa área. Vimo-los perfeitos em Alexander McQueen ou Givenchy.
Os chamados bra tops(topssoutien) regressaram em força e são usados com saias, calças ou calções, para qualquer ocasião, mas sempre com cuidado.
Já os brincos gigantes têm qualquer tipo de motivos: massas e legumes em Dolce & Gabbana, figas em Vivienne Westwood ou flores coloridas em Blumarine.
Se as ondas são a forma e os tons pastel a cor, as flores são o padrão deste Verão. Por todas as colecções vimos flores, em estampados de look total, mais clássicos ou mais estilizados. Como nunca, vimos aplicações e relevos, como se se tratassem de flores verdadeiras coladas às peças de roupa. Louis Vuitton, Chanel ou Blumarine são exemplos disso.
A renda e o bordado inglês fizeram também o seu regresso, juntamente com aquilo a que chamamos de "recortes": renda que faz lembrar um recorte de papel.
Por fim a pele, uma tendência que se mantém desde o Inverno. Não é muito comum vermos pele aplicada a peças de Verão, mas em 2012 ela está em em casacos, vestido curtos ou tops, sempre com cores apelativas.
