27ª edição do Festival de Teatro da Covilhã começa domingo
A 27ª edição do Festival de Teatro da Covilhã começa no domingo e até ao dia 1 de Dezembro levará ao palco da sede do Teatro das Beiras um conjunto de 13 peças por diferentes companhias do país e pelo menos uma cara conhecida dos ecrãs da TV.
Seis das peças são dedicadas às crianças, com o objectivo de «formar novos públicos», realça Fernando Sena, director da companhia profissional, que lamenta a falta de apoios.
Com um orçamento de 60 mil euros, «este é - assinala - o festival possível, dadas as limitações financeiras». A iniciativa é financiada apenas pela Direcção Geral das Artes.
A este propósito, Fernando Sena lamenta a falta de apoio da Câmara da Covilhã, observando que «não há sequer uma resposta» da autarquia a explicar a razão.
Questionado pela Agência Lusa, o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, confirmou ter um pedido do Teatro das Beiras, ainda sem resposta.
«Tenho uma carta em cima da mesa, vamos ver o que se pode arranjar», disse.
O programa do Festival arranca domingo com «Molière», uma comédia biográfica de Carlos Goldoni sobre um dos seus mestres declarados, apresentada pela companhia anfitriã.
No dia 22, a Quarta Parede, outra companhia da Covilhã, apresenta «Os fios que a lã tece», um espectáculo que reconstitui o passado da cidade, ligado à indústria dos lanifícios.
Segue-se uma comédia negra sobre a frivolidade da vida contemporânea intitulada «A Tua Ternura Molotov», pelo Al-MaSRAH Teatro (Tavira). A peça é apresentada no dia 23.
Para dia 24 está reservado um dos destaques do Festival: «Stabat Mater», pelos Artistas Unidos (Lisboa), que leva à Covilhã a actriz Maria João Luís.
Depois de ter encarnado Natália de Noronha, uma das personagens mais bem humoradas da telenovela «Doce Fugitiva» (TVI), Maria João Luís surge em «Stabat Mater» num registo completamente distinto como ex-prostituta, mergulhada na miséria e cheia de ódio contra a sociedade, numa peça de António Tarantino.
O Trigo Limpo Teatro Acert (Tondela) apresenta «Duas Histórias de Solidão, Duas Histórias a Sós» no dia 29, com duas personangens em registos paralelos sobre momentos marcantes das suas vidas.
A parte final do festival tem humor, no dia 30, com a comédia «O Valentão do Mundo Ocidental», de Synge, apresentada pelo CENDREV (Évora), e um conto popular no 1 de Dezembro, «Miséria», pelo Teatro de Marionetas do Porto.
Todos estes espectáculos estão marcados para as 21:30. Mas o cartaz inclui outras seis peças para crianças, com sessões, às 11:00 e 14:30.
Estas sessões arrancam dia 19 com o grupo Jangada de Pedra e a peça «Quem come a minha casinha», seguindo-se «A Revolta dos Livros» (dia 20) pelo Teatro de Portalegre, «Tosta Mista Show» (dia 21) pelo grupo Tosta Mista, e «Agakuke e Mamadu o Marabu» (dia 26), pelo Lua Cheia Teatro.
As últimas duas peças para os mais novos são apresentadas pelo grupo Marimbondo, com a «Volta ao Mundo em 10 instrumentos» e o Teatro do Imaginário com «Uma árvore com história».
O programa do Festival de Teatro da Covilhã inclui ainda animação musical com a Roda do Chorinho, dia 24, e Kumpania Algazarra, no dia 1 de Dezembro, ambos às 23:00, no Café Teatro da sede da companhia.
Seis das peças são dedicadas às crianças, com o objectivo de «formar novos públicos», realça Fernando Sena, director da companhia profissional, que lamenta a falta de apoios.
Com um orçamento de 60 mil euros, «este é - assinala - o festival possível, dadas as limitações financeiras». A iniciativa é financiada apenas pela Direcção Geral das Artes.
A este propósito, Fernando Sena lamenta a falta de apoio da Câmara da Covilhã, observando que «não há sequer uma resposta» da autarquia a explicar a razão.
Questionado pela Agência Lusa, o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, confirmou ter um pedido do Teatro das Beiras, ainda sem resposta.
«Tenho uma carta em cima da mesa, vamos ver o que se pode arranjar», disse.
O programa do Festival arranca domingo com «Molière», uma comédia biográfica de Carlos Goldoni sobre um dos seus mestres declarados, apresentada pela companhia anfitriã.
No dia 22, a Quarta Parede, outra companhia da Covilhã, apresenta «Os fios que a lã tece», um espectáculo que reconstitui o passado da cidade, ligado à indústria dos lanifícios.
Segue-se uma comédia negra sobre a frivolidade da vida contemporânea intitulada «A Tua Ternura Molotov», pelo Al-MaSRAH Teatro (Tavira). A peça é apresentada no dia 23.
Para dia 24 está reservado um dos destaques do Festival: «Stabat Mater», pelos Artistas Unidos (Lisboa), que leva à Covilhã a actriz Maria João Luís.
Depois de ter encarnado Natália de Noronha, uma das personagens mais bem humoradas da telenovela «Doce Fugitiva» (TVI), Maria João Luís surge em «Stabat Mater» num registo completamente distinto como ex-prostituta, mergulhada na miséria e cheia de ódio contra a sociedade, numa peça de António Tarantino.
O Trigo Limpo Teatro Acert (Tondela) apresenta «Duas Histórias de Solidão, Duas Histórias a Sós» no dia 29, com duas personangens em registos paralelos sobre momentos marcantes das suas vidas.
A parte final do festival tem humor, no dia 30, com a comédia «O Valentão do Mundo Ocidental», de Synge, apresentada pelo CENDREV (Évora), e um conto popular no 1 de Dezembro, «Miséria», pelo Teatro de Marionetas do Porto.
Todos estes espectáculos estão marcados para as 21:30. Mas o cartaz inclui outras seis peças para crianças, com sessões, às 11:00 e 14:30.
Estas sessões arrancam dia 19 com o grupo Jangada de Pedra e a peça «Quem come a minha casinha», seguindo-se «A Revolta dos Livros» (dia 20) pelo Teatro de Portalegre, «Tosta Mista Show» (dia 21) pelo grupo Tosta Mista, e «Agakuke e Mamadu o Marabu» (dia 26), pelo Lua Cheia Teatro.
As últimas duas peças para os mais novos são apresentadas pelo grupo Marimbondo, com a «Volta ao Mundo em 10 instrumentos» e o Teatro do Imaginário com «Uma árvore com história».
O programa do Festival de Teatro da Covilhã inclui ainda animação musical com a Roda do Chorinho, dia 24, e Kumpania Algazarra, no dia 1 de Dezembro, ambos às 23:00, no Café Teatro da sede da companhia.
Fonte: Diário Digital / Lusa