Comissária: Josefina Garcá Hernadez, Museu Dolores Olmedo, México
17 de Fevereiro a 14 de Maio 2006
de Terça-feira a Domingo, das 10h às 19h
A Coluna Partida, 1944; Óleo sobre masonite, Col. Museu Dolores Olmedo, C. México
Depois da Tate Modern de Londres e da Fundación Caixa Galicia, em Santiago de Compostela, é a vez de Lisboa receber a maior e mais completa exposição sobre Frida Kahlo realizada nas últimas décadas, com obras, muitas delas nunca antes apresentadas na Europa, provenientes do Museu Dolores Olmedo, no México a colecção mais importante que existe no mundo sobre a genial artista mexicana. 51 anos após a sua morte Frida Kahlo (1907-1954) continua a exercer um enorme fascínio pela sua arte controversa, os seus amores difíceis e o seu sofrimento físico. Entre 1926, quando pintou o seu primeiro auto-retrato, e a sua morte em 1954, Kahlo produziu cerca de 200 imagens. A sua relação com o muralista Diego Rivera, com quem casou, constituiu o lançamento inicial da sua carreira, que no entanto se consolida pela sua força e qualidade. Numa época de grande ebulição, em todos os sentidos, as importantes mudanças sociais e culturais não deixam de influir na vida e obra de Kahlo, que fez da sua vivência pessoal o tema principal dos seus quadros.Amante da cultura mexicana, em especial do mundo Azteca, esta artista autodidacta, descreveu o seu drama pessoal de forma muito crítica, através da figuração e da côr que utilizou de forma vibrante. Os seus quadros reflectiam o momento pelo qual passava e, apesar de muito "intensos", não eram Surrealistas como frequentemente foram designados - "Pensaram que eu era Surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade."
Fonte: CCB - http://www.ccb.pt/ccb/index.php