A convite da Comissão de Curso do Mestrado em Criações Literárias Contemporâneas, o escritor Gonçalo M. Tavares deslocar-se-á à Universidade de Évora, no dia 16 de Junho, para proferir uma conferência a ter lugar no Anfiteatro I do Colégio Luís António Verney, pelas 17h. Será decerto um privilégio para toda a comunidade académica poder dialogar com o autor de um livro tão premiado como Jerusalém, onde um certo estudioso procura "entender o horror da História, e com isso os homens." Este será um pensamento que decerto deverá interessar a quem investiga numa Universidade, não se devendo, por isso, ignorar o alcance da escrita deste jovem autor, que partilhará connosco algumas reflexões ligadas à sua experiência criativa.
(Texto da Directora do Mestrado, Professora Doutora Maria Antónia Lima)
Breve Biografia:
Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Foi Bolseiro do Ministério da Cultura, IPLB com uma bolsa de Criação Literária para o ano 2000, na área de poesia.
Em Dezembro de 2001 publicou a sua primeira obra: Livro da Dança, na Assírio e Alvim.
Recebeu o Prémio Branquinho da Fonseca da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal Expresso com a obra O Senhor Valéry (publicado na Editorial Caminho
em 2002) e o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, com Investigações. Novalis (Difel).
Publicou O homem ou é tonto ou é mulher e A colher de Samuel Beckett e outros textos, ambos na Campo das Letras e adaptados para teatro.
Está representado em antologias de poesia publicadas na Holanda («Hotel Parnassus, Poetry International 2002») e na Bélgica («Het laatste anker», «O último
refúgio, 300 poemas de todo o mundo sobre a morte», Lannoo/Atlas), e editado em revistas inglesas e americanas.
Traduzido para italiano com um conto inserido na antologia «Racconti senza dogana», «Jovens escritores para a nova Europa» (Gremese Editore).
No grupo OuLIPO (França) foi realizada, em 2003, uma leitura de algumas histórias de O Senhor Valéry (com tradução e leitura de Jacques Roubaud).
Ainda em 2003 publicou O Senhor Henri (Caminho).
O Senhor Valéry foi traduzido para francês, com um prefácio de Jacques Roubaud, e editado em Setembro de 2003 na «Joie de Lire».
O ano de 2004 assistiu ao crescimento do «Bairro» com o lançamento de O Senhor Brecht e O Senhor Juarroz.
Publicou os romances: Um homem: Klaus Klump, em 2003 e A máquina de Joseph Walser (2004) na Caminho.
Em 2005 publica, também na Editorial Caminho, a obra vencedora de dois prémios, Jerusalém.
Vencedor, em 2004, do Prémio LER/Millenium BCP.
Vencedor, em 2005, do Prémio Literário José Saramago.
«Com a nova literatura estamos por assim dizer num mundo da morte entre parênteses. Talvez nenhum autor comunique melhor esse sentimento que o autor de Jerusalém, Gonçalo M. Tavares. Chegou para ficar, num espaço só seu.» (Eduardo Lourenço)
Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Foi Bolseiro do Ministério da Cultura, IPLB com uma bolsa de Criação Literária para o ano 2000, na área de poesia.
Em Dezembro de 2001 publicou a sua primeira obra: Livro da Dança, na Assírio e Alvim.
Recebeu o Prémio Branquinho da Fonseca da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal Expresso com a obra O Senhor Valéry (publicado na Editorial Caminho
em 2002) e o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, com Investigações. Novalis (Difel).
Publicou O homem ou é tonto ou é mulher e A colher de Samuel Beckett e outros textos, ambos na Campo das Letras e adaptados para teatro.
Está representado em antologias de poesia publicadas na Holanda («Hotel Parnassus, Poetry International 2002») e na Bélgica («Het laatste anker», «O último
refúgio, 300 poemas de todo o mundo sobre a morte», Lannoo/Atlas), e editado em revistas inglesas e americanas.
Traduzido para italiano com um conto inserido na antologia «Racconti senza dogana», «Jovens escritores para a nova Europa» (Gremese Editore).
No grupo OuLIPO (França) foi realizada, em 2003, uma leitura de algumas histórias de O Senhor Valéry (com tradução e leitura de Jacques Roubaud).
Ainda em 2003 publicou O Senhor Henri (Caminho).
O Senhor Valéry foi traduzido para francês, com um prefácio de Jacques Roubaud, e editado em Setembro de 2003 na «Joie de Lire».
O ano de 2004 assistiu ao crescimento do «Bairro» com o lançamento de O Senhor Brecht e O Senhor Juarroz.
Publicou os romances: Um homem: Klaus Klump, em 2003 e A máquina de Joseph Walser (2004) na Caminho.
Em 2005 publica, também na Editorial Caminho, a obra vencedora de dois prémios, Jerusalém.
Vencedor, em 2004, do Prémio LER/Millenium BCP.
Vencedor, em 2005, do Prémio Literário José Saramago.
«Com a nova literatura estamos por assim dizer num mundo da morte entre parênteses. Talvez nenhum autor comunique melhor esse sentimento que o autor de Jerusalém, Gonçalo M. Tavares. Chegou para ficar, num espaço só seu.» (Eduardo Lourenço)