Exijo sentar-me numa cadeira feita de veludo,
Cansada de me sentir sentado.
Exijo sorrir perante o rosto cinzento
de um qualquer sonho anunciado.
Exijo olhar a tua face linda como me recordo
Entre as deambulações da amnésia.
Exijo poder olhar fixamente para os lados,
para o esquerdo e para o direito.
Exijo não mais que tu...
Exijo um conhecimento superficial
da pele enfraquecida pela desidratação...
Exijo o silêncio à minha volta...
na expectativa de um barulho ensurdecedor,
que cale as vozes que ouço agora.