terça-feira, fevereiro 28, 2006




Shakespeare in Love - A Paixão de Shakespeare
1998
Países - EUA e Reino Unido

Género - Romance e Comédia
Realização - John Madden

Intérpretes
Joseph Fiennes
Gwyneth Paltrow
Geoffrey Rush
Judi Dench
Colin Firth
Ben Affleck

trailer - visionar

imdb - http://www.imdb.com/find?q=Shakespeare

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Crónica dos Bons Malandros (Partilha Literária)



“- E armas? Vamos para uma coisa dessas de mãos a abanar?
- Vamos. Armas, não.
Estava decidido. Assaltariam a Gulbenkian à mão desarmada, golpe de audácia como nunca se vira, nem aqui nem em parte nenhuma. E os audaciosos de que falariam os telejornais seriam eles, Renato e Flávio, Marlene e Adelaide, Pedro, Silvino e Arnaldo, quadrilha seleccionada, encontro de sete vidas depois de muito tombo e aventura.”


in “Crónica dos Bons Malandros” de Mário Zambujal [Quetzal Editores]


Confesso que tinha pensado noutro livro para hoje, mas lembrei-me deste livro a caminho do Museu Gulbenkian...
No livro “Crónica dos Bons Malandros”, Mário Zambujal conta a história de uma quadrilha liderada por Renato, “o Pacífico”, que se dedica a pequenos assaltos, até ao dia que um misterioso italiano os desafia a roubar umas jóias do Museu Gulbenkian. Mas as coisas, entre divertidas peripécias, acabam por não correr como estavam planeadas...
O jornalista português Mário Zambujal serve-se de uma escrita simples, diria mesmo cómica, para apresentar cada um dos membros do grupo e os caminhos que os levaram à marginalidade, até ao dia do tão esperado assalto. “Crónica dos Bons Malandros” é um livro alegre e divertido para estes dias frios de Inverno.

domingo, fevereiro 26, 2006

Desafio

Desafio para: Selene, Tina, Peter Cain, Moonshiner, Eduardo Wilduck e José Carlos Adão.
Sei que são seis e não cinco mas... valores mais altos se levantam!

Regulamento:Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

o efeito placebo


Efeito placebo é o efeito mensurável ou observável sobre uma pessoa ou grupo, ao qual tenha sido dado um tratamento placebo.
Um placebo é uma substância inerte, ou cirurgia ou terapia "de mentira", usada como controle em uma experiência, ou dada a um paciente pelo seu possível ou provável efeito benéfico.
Não penso que os Placebo produzam música “de mentira”. Reflectem sim a poesia mortiça de quem desde cedo percebeu que o mundo não é bonito e brilhante para todos.
Since I was born I started to decayNow nothing ever ever goes my way
Quem de nós nunca sentiu decadência e frustração? Daí a necessidade do placebo. A cura milagrosa que se vende no Chinês. A necessidade do arco-íris a cavalgar a nuvem mais medonha. O sorrir fugidio da mulher de burka. A efemeridade está em todo o lado. Até, e principalmente, na tv. Aí sim, começamos a morrer. Penso que para quem se considere feliz e o seja realmente, os Placebo nunca fariam sentido. Mas para todos os outros são uma inspiração. De Vida. De Morte. De Evasão.
Devido à sua propensão para uma maquilhagem hermafrodita e riffs crus, os Placebo foram descritos por alguns como uma versão glam de Nirvana. A banda multinacional foi formada através do cantor/guitarrista Brian Molko (parte escocês e americano, mas crescido em Inglaterra) e o baixista Stefan Olsdal (originalmente da Suécia). O lugar de baterista dos Placebo estava alternadamente ocupado por Robert Schultzberg e Steve Hewitt. Embora Molko e Olsdal preferirem Hewitt como o homem principal (era este lineup que registrou várias demonstrações), Hewitt optou voltar à outra banda dele. Com Schultzberg a bordo, os Placebo assinaram um contrato com a Caroline Records que emitiu o album debutante do trio em 1996. E partiram para a conquista do mundo, um som, uma nota de cada vez.

Évora e História: que tipo de relação?



A relação entre a História, a sua conservação e a cidade de Évora nem sempre foi a mais pacífica. Eu não sou um eborense de nascimento. Cheguei a esta cidade por necessidades de formação adicional e por estas ruas deambulei durante cinco anos. Não tenho a ilusão de a conhecer como um nativo, mas sinto-a como umas das minhas cidades.
Desde cedo percebi a relação difícil que Évora tem com a sua História. Trata-se da identidade local e do modo como a cidade cresceu e interagiu com o seu meio circundante. E mais do que isso, é actualmente uma das suas maiores fontes de rendimento que tem a sua expressão mais visível no Turismo. Mas esta interacção entre a cidade e o seu património cultural também já foi, e ainda é, o principal entrave a um progresso económico e social rápido, sustentado pela construção de novas infra-estruturas.
Quantas vezes já ouvimos rumores de projectos que ficam inacabados pela descoberta de esta ou aquela relíquia ou edificação antiga? Será este o melhor caminho para a capital de distrito? Parar todos os projectos de futuro por causa de um achado qualquer?
Não sou, nem nunca fui um apologista do Progresso a qualquer custo! Mas não penso que a predilecção excessiva pela História em vez do Desenvolvimento seja a solução.
Temos um caso interessantíssimo, que até está bem perto, de uma cidade espanhola que tendo o mesmo problema de falta de espaço que Évora tem, cresceu e desenvolveu um segundo espaço adjacente à parte histórica onde não tem problemas de falta de área. Badajoz possui assim uma parte histórica salvaguardada e em constante restauro e uma área nova mais desenvolvida onde pode explanar todos aqueles projectos modernos de maior complexidade. Esta será, a meu ver, a melhor solução para muitos dos problemas da cidade de Évora.
As constantes obras de restauro em conjunto com as obras de desenvolvimento tornam, muitas vezes, o prazer que é morar em Évora num verdadeiro pesadelo. E por isso, peço aos dirigentes locais para decidirem que tipo de cidade querem ter e proporcionar aos seus cidadãos. E quando o fizerem que sejam coerentes e mantenham essas normas por algum tempo. Só assim os investidores sabem o que esperar e poderão dar largas ao seu investimento.

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

A Montanha de Água Lilás (Partilha Literária)



"- Lupi-poeta, tens que contar tudo isso que se passou. Para que os lupis não se esqueçam dos seus erros.
O lupi-poeta fez então muitos poemas. Contavam a estória dos lupis e da água lilás. Também da desgraça que se abateu sobre eles e o seu destino.
Foram talvez esses poemas que chegaram ao conhecimento dos avós dos nossos avós, quando eles compreendiam a linguagem dos lupis. E nos contaram à noite, na fogueira, para transmitirmos às gerações vindouras. Aprenderão elas com esta estória?"


in "A Montanha de Água Lilás – Fábula para todas as Idades" de Pepetela [Publicações Dom Quixote]


Li este livro de Pepetela, numa noite de insónia, depois de ter assistido, dias antes, a uma peça de teatro, com o mesmo nome e adaptada fielmente do texto original, no Teatro Meridional, em Lisboa.
Em “A Montanha de Água Lilás – Fábula para todas as Idades”, o escritor angolano Pepetela conta a estória de uns seres cor laranja, os Lupis, que pensavam, falavam e trabalhavam como os homens. Mas “não são homens, porque se chamavam Lupis” . Certo dia, os lupis descobrem uma fonte de um misterioso líquido, cujo perfume é inebriante - a água lilás. E deixaram de viver em perfeita harmonia...
Este livro, não é apenas uma fábula para todas as idades, tal como o subtítulo parece indicar, é um retrato (in)temporal da sociedade humana, e da crescente desigualdade social.
E para terminar este post, repito a pergunta que Pepetela usa para acabar a sua narrativa:

"Aprenderão elas com esta estória?"

domingo, fevereiro 19, 2006

Amores Perros

Género: Drama / Thriller

Amor. Traição. Morte.

A ligação de três histórias por um espalhafatoso acidente de carro. As personagens lidam com a perda, o remorso e todas as grandes dificuldades da vida em nome do amor.
Adoro este filme. Tal como um livro em particular, este filme é um dos poucos que me faz literalmente sofrer fisicamente ao vê-lo (e não me refiro a chorar... porque é muito difícil fazer-me chorar).
Vale a pena ver, garanto-vos.

Link: http://www.imdb.com/title/tt0245712/

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Escrita Criativa - Workshops


O EscritaCriativa.com, em colaboração com a Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, lança um novo ciclo de workshops de escrita, a iniciar já em Março de 2006.
Escrita de ficção para televisão, por Filipe Homem Fonseca, em Março
(A publicar brevemente)
Escrita de jornalismo, por Rui Araújo, em Março
(A publicar brevemente)
Em breve, serão publicados os programas e datas dos próximos workshops: escrita criativa, escrita de humor, escrita literária, escrita de cinema, escrita para publicidade, stand-up comedy, etc. Todos os workshops têm a duração de um mês, havendo duas sessões de duas horas e meia por semana, em regime pós-laboral. O curso terá um total de oito sessões, ou seja, vinte horas. O custo de cada workshop é de 250€, havendo lugar a um desconto de 10% no caso do aluno ser sócio da Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul. O aluno terá de efectuar o pagamento de 50% do valor total do curso no acto da inscrição, e os restantes 50% até à véspera do dia de início do curso. O NIB da conta para onde o aluno efectuará a transferência do valor do curso será enviado para o seu e-mail, no momento em que for enviada a ficha de inscrição. As aulas serão dadas na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, sita na Av. D. Carlos I - N.º 61 1º Andar - 1200 Lisboa. A selecção dos alunos será feita pelos formadores, mediante a apreciação da ficha de inscrição que o aluno preencherá. Essa ficha é enviada para o e-mail do aluno, assim que o pedido seja feito para o e-mail: workshops@iol.pt
Poderá pedir também que lhe seja enviado por e-mail o(s) currículo(s) do(s) professor(es). As fichas de inscrição serão diferentes de curso para curso, pois ao criar campos de preenchimento específicos para cada temática, permite-se aos professores fazer uma melhor, e mais justa, selecção. No caso de existir um número de inscrições superior ao número de vagas do curso (15 vagas por turma), serão factores preferenciais, por ordem de importância: o currículo e a ficha de inscrição, a data de inscrição (onde privilegiaremos aqueles que se inscreveram primeiro) e ser ou não associado da Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul (onde privilegiaremos aqueles que forem). Aos alunos que, eventualmente, possam não ser seleccionados para frequentar o workshop, é devolvido o dinheiro e terão prioridade sobre todos os outros nos próximos workshops. No final de cada workshop, o aluno terá direito a um diploma, assinado pelo(s) formador(es) e pelo presidente da Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul.
Para mais informações, envie um e-mail para workshops@iol.pt ou ligue para 96 268 22 26.
É bastante interessante... depois de fazer "Escrita Criativa" no Mestrado que frequento talvez faça este workshop, também ;)

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

ECPHRASIS




Olhas-me de frente nos olhos com coragem mas sem agressão como quem convida a entrar em ti a passar a porta abrir a capa e conhecer-te
Como quem vê fundo em mim, como se eu que aqui estou este corpo esta carne esta rede de memórias e ideias fosse vento, cortina ao vento e não porta fechada para o nada para coisa pouca e tu fosses entrando e me lendo

O cabelo adivinha-se comprido pela mecha que se vê. nesses anos deviam olhar para ti na rua e saber, se calhar diziam-te alto como quem insulta com mesquinhez de quem pega numa coisa tão simples e a faz suja fabricando as palavras que ferem, que rasgam, mas que mostram como o seu mundo é pequeno e sujo. Mas o cabelo está comprido Al Berto está comprido e ele demora a crescer, pelos dias, e todos os dias decidiste não o cortar, não sei se por coragem por grandeza sei lá porquê mas não o cortaste como se fosse mais forte do que tudo o que te pudessem dizer
Tens o queixo angular, corajoso se há psicologia na fisionomia de um rosto se se pode ler uma cara

E nota-se a fita-cola da fotografia como se saísse de um passaporte lembrando-me de viagens e das que li tuas em que só o movimento faz sentido e nenhuma cidade te fosse aprisionar. não era isso que dizias? não era isso que escreveste neste mesmo livro? não falaste de desertos e de atravessá-los tantas vezes e de cidades? não era assim que começava “ sempre levei pouca coisa na bagagem” bagagem e viagem. e quem cá ficou? O sépia da foto é a cor dos mortos.
A noite que imagino nos teus livros, noite de cidade labirinto, noite de corpos que se encontram, como se só no escuro e às cegas nos pudéssemos tocar de verdade, matar essa sede de toque que a luz do dia queima.
Falam ainda de ti

Alberto Raposo Pidwell Tavares, o Al Berto foi (Al Berto) nació en Coimbra el 11 de enero de 1948. El año su familia se instala en Sines (Alentejo), donde pasa parte de la infancia y adolescencia.
Al Berto, um dos autores mais influentes da
Foi a partir desta viragem da sua vida que Al Berto decidiu abandonar
poesia de Al Berto é um grito da fragilidade extrema e irredutível do ser humano


em várias línguas em vários tons lêem-te na rua e n´O Medo, logo no início, fizeste um poema chamado atrium como quem convida a entrar e a seguir-te pela Casa. Pela Cidade. Pelo Corpo. Como Virgílio nos guiando pelo fio de ariadne das palavras. como um anjo mudo que nos sussurra em silêncio, como nos filmes de wim wenders. como um incêndio que ateias com o lume das palavras.
E vamos, vamos sempre. Como não te seguir se não mediste a vida por horários mas pelas fases da Lua. pela poesia, pelo sabor dos outros que parecia quereres sentir, devorar.
Como não te seguir?

Pop Dell'ArteTeatro Garcia de Resende

Évora 1 de Março 22h

bilhetes à venda a partir de segunda-feira, dia 13, no TGR
desconto para sócios SHE

Informações e reservas no TGR ou através do 266.703112
mais info em http://soc-harmonia.blogspot.com/

"POPologias Do início da década de 80 tinha chegado a estes portos boa nova da definitiva afirmação de uma vida possível para as manifestações pop/rock em solo português. Com o avançar do tempo, entre palcos como o do Rock Rendez Vous, casas atentas na noite de Lisboa, pontuais emissões de rádio e emergentes publicações e, last but not least, as demandas de novidade e velharia in na Feira da Ladra, uma nova cultura, alternativa, começava a ganhar corpo e forma. E nos Pop Dell’ Arte encontrou não só determinantes protagonistas, mas também uma das mais marcantes bandas sonoras de afirmação de inquietude artística, visão pop e invulgar capacidade em cruzar meios, linguagens e universos.Não era invulgar, no Portugal pop de meados de 80, uma banda nascer para concorrer ao concurso de música moderna que todos os anos o Rock Rendez Vous organizava naquele espaço que fez história na Rua da Beneficência ao Rego. E os Pop Dell’ Arte foram uma entre muitas histórias de natalidade com olhos postos no concurso. Nasceram em Campo de Ourique em 1985, e nesse mesmo ano assinaram a sua cédula com a inscrição no concurso que, apesar de vencido pelos THC, lhes deu o prémio mais falado nos meses que se seguiram: o de originalidade, sinal de autenticação de consequentes ousadias formais na música e primeiro reconhecimento do talento performativo de João Peste.A Dança do Som, pequena independente que então assinalava cada triunfo no concurso com a edição de um disco, mostrou-se interessada, mas de um desentendimento artístico nasceu uma necessidade em vingar por meios próprios. Sem intermediários. O incidente conduziu à formação da Ama Romanta, a primeira independente portuguesa gerida exclusivamente por músicos, e com mote ideológico encontrado numa esclarecedora entrevista de João Peste ao sociólogo Paquete de Oliveira (mais tarde incluída como faixa spoken word na compilação Divergências, o manifesto da editora). A Ama Romanta foi casa de nomes como os Croix Sainte ou Anamar e, claro, os Pop Dell’Arte que se estrearam em disco em 1986 com o máxi-single Querelle, peça fulcral na construção das fundações de uma identidade artística feita de uma colecção de referências muito próprias, e que acabou por ser de importância maior na inscrição inevitável de um espaço musical alternativo no Portugal de então.O grupo vincou as promessas de Querelle e registou a sua patente estética ao editar, em 1987, o single Sonhos Pop e o soberbo álbum Free Pop. Este último não só é tido como um dos mais importantes discos do Portugal musical de 80, como é palco de evidências de uma atitude artística de abertura e assimilação de correntes captadas nas letras, nas artes visuais, da colagem à citação, e representou uma das primeiras experiências de construção de loops na música feita em Portugal. Pensado com mentalidade livre, daí o seu nome, construído com aquele sentido de urgência que abraça os que não temem as ideias, é ainda hoje um registo de puro assombro pop.Os Pop Dell’Arte interromperam a sua actividade por algum tempo depois da edição do máxi Illogik Plastik, em 1989, assumindo João Peste a aventura Axidoxi Bordel por algum tempo (gravando um EP). O regresso à actividade faz-se entre 1992 e 93 com uma etapa de nova curiosidade sobre os modelos da canção e sob evidente curiosidade em aplicar à pop o conceito de ready made (aí de resto nascendo o título para o álbum editado em 93). Para surpresa de muitos, assinam pouco depois por uma multinacional, a então PolyGram, para quem gravam Sex Symbol, o mais versátil e completo dos seus álbuns, antecedido pelo single My Funny Ana Lana e do qual saiu uma das maiores pérolas da obra do grupo: Poppa Mundi.Um vazio de silêncio instalou-se pouco depois. De formação frequentemente mutante (e pela qual passaram diversos músicos), os Pop Dell’Arte conheceram em finais de 90 a sua etapa mais difícil, ocasional boato aqui, projecto ou notícia ali. Até que em 2002 o EP So Goodnight (a que João Peste chamou, em entrevista ao DN, um EPÁ) mostrou evidentes sinais de vitalidade criativa num colectivo forçado a viver num panorama editorial pouco dado a ousadias. Canções como Mrs Tyler, So Goodnight ou a desmontagem de Little Drama Boy davam continuidade a um caminho já veterano, nunca repetido, longe de exausto. Depois de um elogiadíssimo concerto make it or break it em Lisboa em Julho de 2005, no qual emergiram pontuais sons novos, os Pop Dell’Arte regressaram a estúdio, e apresentam nesta antologia três inéditos, uma vez mais com sabor a novo, a olhar lançado para lá do momento. Sonhando pop. Sempre pop. Nuno Galopim, Dezembro 2005(booklet POPlastik 1985-2005)"

in: http://www.differencemusic.com/

http://www.popdellarte.net/

co-produção SHE/CME
apoio: CENDREV
(Enviado por Selene... porque é que não o colocaste tu?)

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Amar é fogo que arde sem se ver...

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís Vaz de Camões


Para todos os apaixonados :-)

S. Valentim

Fui um abraço quando precisaste,
fui um corpo onde te afogaste,
fui um coração a bater compassado
com o teu sonho magoado.

Envolvi-te nos meus abraços
e nem o mundo, nem a luz,
nem as recordações do céu
passaram pelos teus olhos.

Fui o teu mundo quando pediste,
fui o chão dos teus passos,
parti o meu trono e a minha coroa
para te fazer sorrir de novo.

Mas nunca vou ser para ti
a salvação colorida e doce
que a tua voz é para mim
todos os dias deste mundo.

Dia de S. Valentim



O dia dos Namorados é mais um dia de consumismo, é um dia banalizado pelas alminhas apaixonadas que acham que só os presentes demonstram o quanto os/ as amamos. ERRADO! Demonstramos às pessoas o quanto as amamos em pequenos gestos, em pequenas coisinhas tão simples e com tanto significado.
Indo buscar o post da minha querida Sandra no Experiências Literárias e citando Miguel Esteves Cardoso quero deixar claro que concordo com ele:
"Há coisas que não são para se perceberem.(...) O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. (...) Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço."
«Amor, encantadora loucura; ambição, grave tolice.» Chamfort
«O amor é um sentimento tão delicioso porque o interesse de quem ama confunde-se com o do amado.» Stendhal
E quem é que nunca amou? Quem é que nunca fez loucuras? Viver o amor sim todos os dias e não num dia em particular. Amem muito os amigos, os amantes e o mundo inteiro e talvez consigamos mudar alguma coisa (agora foi demais, não?)
Para reflectir:
Imagine
Imagine there's no heaven,
It's easy if you try,
No hell below us,
Above us only sky,
Imagine all the livingfor today...
Imagine there's no countries,
It isnt hard to do,
Nothing to kill or die for,
No religion too,
Imagine all the people
living life in peace...
Imagine no possesions,
I wonder if you can,
No need for greed or hunger,
A brotherhood of man,
Imagine all the people
Sharing all the world...
You may say I'm a dreamer,
but Im not the only one,
I hope some day you'll join us,
And the world will live as one.
John Lennon
Felizes dias de S. Valentim, meus jovens apaixonados pela vida!

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

O Principezinho (Partilha Literária)



“Os homens deixaram de ter tempo para conhecer o que quer que seja. Compram as coisas já feitas aos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens deixaram de ter amigos. Se queres um amigo, cativa-me!”

in “O Principezinho” de Antoine de Sain-Exupéry [Editorial Presença]


Não me recordo que idade tinha quando li pela primeira vez o livro “O Principezinho”. Apenas me lembro que à medida que o lia, ia ficando fascinado com a história daquele menino príncipe... fascínio esse, que ainda hoje preservo. É por isso que decidi partilha-lo convosco.
Longe de ser apenas um livro infantil, “O Principezinho” é um livro que encanta crianças e adultos de todo o mundo. O seu enorme sucesso mundial pode causar estranheza a quem (ainda) não o leu, mas assim que se lê (e relê) o livro, percebe-se o motivo: o livro não conta apenas a história de um principezinho que visita a Terra, fala de sentimentos humanos, como o amor, a amizade, a solidão, e a saudade. Daí que o livro seja lido por muitas crianças e adultos. E talvez por ti...depois de leres este post.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

JORGE MOLDER

Jorge Molder JM 014 Untitled - T.V. Series 1995

Esta nem é das obras dele que mais me fascina mas online torna-se complicado encontrar as que mais gosto... bem... o meu computador só me limita :(


Escolhi, hoje, este artista porque adoro o trabalho dele. Acho-o fascinante! E, enquanto estudante, pretendo fazer "dele" (leia-se a sua obra) fruto de grande estudo (se calhar não devia revelar isto... ) o tema interessa-me particularmente... vendo bem esta temática do simulacro, do autor e do "outro" tem TUDO a ver com a literatura. Isto é um mar de possibilidades para comprovar as teorias que quero defender em relação à criação. Por isso, e se vos interessar, aqui fica um convite a descobri-lo. Existem vários livros muito bons (e um, em particular) com o trabalho dele.
Confesso-vos que a primeira vez que estive frente a frente com alguns dos seus trabalhos foi em Lisboa e, não minto, estive (talvez) uns 10 minutos a olhar 2 das suas obras. A pessoa que me acompanhava ficou ligeiramente incomodada ;) mas se conhecerem a obra dele (e me conhecerem) e/ou estiverem frente a frente com alguns dos seus trabalhos vão perceber... ;)
O trabalho de Jorge Molder é sobre a duplicidade. Esta duplicidade parte de uma ficção sobre um outro, personagem que o artista constrói a partir da utilização do seu próprio corpo em auto-retratos. De facto, as fotografias em que Jorge Molder usa o seu próprio corpo - ou o seu rosto - deixam de ser auto-retratos, porque a figura que neles surge não resulta de nenhuma busca de autenticidade no interior do seu autor, mas, pelo contrário, são figuras ficcionais. A característica mais marcante desta persistência na duplicidade é a sua não-resolução numa narrativa, apesar da permanência da ficção.
Jorge Molder nasceu em 1947 e recebeu a sua formação na área da Filosofia. Desde 1977, data em que fez a sua primeira exposição individual, tem efectuado numerosas exposições individuais e colectivas em prestigiadas galerias, centros de arte e museus, em Portugal e no estrangeiro. Em 1994 foi artista convidado da 22ª Bienal de São Paulo e em 1999 representou Portugal na 48ª Bienal de Veneza. Actualmente vive e trabalha em Lisboa. A sua obra encontra-se representada em inúmeras colecções públicas em Portugal e no estrangeiro.O trabalho de Jorge Molder constitui-se como um conjunto de simulacros. Simulacros de personagens, simulacros de ficções, narrativas ainda por acontecer. Não se pode falar aqui de auto-representação, de auto-retratos. São personagens criadas pelo artista, em que ainda é reconhecível, mas que já não é ele próprio, é um outro, eternamente repetido e eternamente diferente, novo.
Para quem se interesse e esteja em ou perto de Évora... pode visitar uma das suas obras na Fundação Eugénio de Almeida [desculpem mas esqueci-me até quando estará patente a actual exposição de arte contemporânea lá - onde também encontrei um quadro maravilhoso de Ana Hatherly (uma poetisa de adoro), Michael Biberstein, Martinha Maia (que adorei, particularmente!), Pedro Proença, Inês Botelho, Diogo Pimentão, Álvaro Lapa, Jorge Martins e André Laranjinha... só para citar aqueles que mais me marcaram ou já conhecia!] Aconselho vivamente que visitem esta exposição em particular e a própria Fundação... que tem um cafezinho perfeito (um meu refúgio) para conversas interessantes acerca de Arte e outras ;)
Fontes:

Música: U2 são os grandes vencedores dos Grammys

O grupo de rock irlandês U2 foi o grande vencedor da 48ª edição dos Grammy, os prémios da indústria de música norte-americana, ao ganhar nas cinco categorias a que concorria, enquanto Mariah Carey foi a grande derrotada.

A banda liderada por Bono arrebatou os prémios nas categorias de melhor álbum ("How to dismantle an atomic bomb"), melhor canção ("Sometimes you can't make it on your own"), Interpretação por duo ou grupo, rock ("Sometimes you can' t make it on your own"), melhor Canção rock ("City of blinding lights") e melhor álbum de rock ("How to dismantle an atomic bomb").

O single do ano foi para os Green Day, com "Boulevard of broken dreams" , e o cantor John Legend foi considerado a revelação do ano.

A melhor intérprete feminina de música pop foi Kelly Clarkson, com o tema "Since U been gone", que ganhou também o Grammy para melhor álbum pop ("Break away").

O melhor intérprete masculino no campo pop foi o veterano Stevie Wonder , com "From the bottom of my heart".

A cantora Mariah Carey, nomeada para oito Grammys, acabou por ser a grande derrotada, ao conseguir apenas três prémios em categorias menores: melhor álbum de rhythm and blues contemporâneo, com "The Emancipation of Mimi", melhor canção de rhythm and blues, com "We belong together", e de melhor vocalista feminina de rhythm and blues, com a mesma canção.

Os Grammys são considerados os "Óscares da música norte-americana".

Fonte: Agência Lusa

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Exposição Colectiva - Encontro de Olhares

Em sequência da exposição colectiva 'Encontro de Olhares - 2005' e no sentido de divulgar esses trabalhos noutros locais do país, o Olhares.com está a promover a exposição noutros locais.


A exposição estará patente na Biblioteca Municipal da Covilhã, situada na Rua Conde da Ericeira, nº 25, de 30 de Janeiro a 17 de Fevereiro.
Horário de Funcionamento
Dias úteis das 10h00 às 18h30.



A exposição estará no centro histórico do Pinheiro da Bemposta até ao dia 22 de Janeiro. Posteriormente, a exposição estará patente no Cine-Teatro Caracas, em Oliveira de Azeméis, de 24 de Fevereiro a 5 de Março. Este evento é uma parceria entre o Olhares.com, Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis e Grupo Juvenil de Pinheiro da Bemposta.
Horário de Funcionamento
Paços do Concelho - Pinheiro da Bemposta: de segunda a sexta - 9.00 às 13.00 e 14.00 às 16.00
sábado e domingo - 15.00 às 18.30
Cine-Teatro Caracas - Oliveira de Azeméis:de segunda a sexta - 9.00 às 02.00
sábado e domingo - 12.00 às 02.00

Já visitaram o www.olhares.com ? Vale a pena ;)


segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Merzbow

A banda é formada por Masami Akita nascido em Toquio em 1956 e estudou arte na universidade de Tamagawa sendo ai que teve contacto com o termo Merz de Kurt Schwitters que significa arte feita do lixo de outrem e com o seu Merzbau de onde Massami Akita retira o nome para o seu projecto.

Existente desde o final da decada de 1970 começou a lançar a sua musica atraves da sua propria editora por volta d 1980. Lançou em 2000 a Merzbox com 50 CDs sendo que 20 deles nunca tinham sido publicados.

Este é um projecto de musica experimental noise com alguma popularidade na cena noise japonesa, tendo sido comparado a bandas como Throbbing Gristle, uma banda de musica industrial inicial (1975+-) e musica exprimental, que Massami Akita admite ter alguma influencia no seu som.

Começou por fazer a sua musica utilizando "Tape loops", pedaços de fita magnetica unidos ponta a ponta d modo a poderem ser tocados continuamente, tendo mais tarde incorporado alguns instrumentos eletronicos e por vezes guitarra, e tendo nos ultimos albuns começado a usar ferramentas digitais embora a sua musica continue a ser considerada simples barulho pela maior parte das pessoas.

Com ele colaboraram varios artistas da cena noise japonesa como Massona e muitos outros da musica experimental como Genesis P-Orridge(Throbbing Gristle, Psychic TV) e Mike Patton(Faith No More, Mr.Bungle, Tomahawk, Fantômas...).

Merzbow é um projecto musical que mostra o que de mais extremo e alternativo há na musica embora como já disse grande parte das pessoas consideram este som apenas ruído mas cada um pode ter a definição que quiser de musica embora no fundo ela não passe de som, produzido e organizado de uma ou outra forma nem sempre feita para ser agradavel ao ouvido de todos :)

http://en.wikipedia.org/wiki/Merzbow (tem 1 sample)
http://en.wikipedia.org/wiki/Noise_music
http://en.wikipedia.org/wiki/Industrial_music
Site Oficial em Japones

Franz von Stuck nasceu em 1863 em Tettenweis e morreu em 1928 em Munique


Escolhi este pintor porque gosto, especialmente, do trabalho dele e, por causa do problema da M.M., também. Espero que tenham vontade de o (re)descobrir.

Die Suende (O Pecado)

"A fama do quadro impeliu-nos a percorrer as galerias; não perdemos tempo noutros locais; apenas quando finalmente ficámos em frente dele é que abrimos os olhos. Estava exposto num cavalete especial, numa monumental moldura dourada, cercado por um semicírculo de espectadores curiosos... Há obras de arte que aumentam o nosso sentido de comunidade, e outras que nos atraem para dentro da nossa concha individual; esta pintura de Stuck pertence à última categoria. A figura apontava a cada espectador um caminho solitário, onde mais cedo ou mais tarde ele seria obrigado a cruzar-se com uma das suas irmãs vivas."
Hans Carossa, O Ano das Doces Ilusões, 1941
O que é que pode ser mostrado sem ser ofensivo? De facto, quando é que a arte significativa tem um carácter ofensivo?


Link: http://www.dhm.de/lemo/html/biografien/StuckFranz/

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Censura de Arte

Estas duas semanas tenho sido alvo de censura, pelo que gostaria de remeter este post para o texto que escrevi aqui.
Leiam e deixem os vossos comentários, por favor. Obrigada.

Memória

Hoje, ainda a tarde não tinha caído completamente, lembrei-me de ti. Não tinhas acordado ainda, pensei. Visualizei o teu rosto, tão suave como a pena de um falcão que corre por entre as muralhas de uma prisão. Estava atrás de ti e os teus longos cabelos negros ondulados pareciam não ter fim. Pareciam, achei, as cordas que me poderiam ajudar a chegar mais perto de ti... Estavas distraída a olhar o horizonte. Também, pensei eu, se tivesse este mar que tu tens, não mais olharia para trás. Mas tu olhaste...olha sempre para trás. Lembra-te que estou aqui.
Pairava, no ar, uma brisa que tocava ambos os rostos. O teu e o meu....o nosso. A imagem que via entristecia-me ainda mais. Tu tentavas escapar-me ainda que imóvel. Tentavas caminhar sobre esse mar calmo que se agitava em ondas revoltas.
Olhaste e viste o meu rosto triste por não ter notícias tuas. Sorri com uma lágrima quando te senti sorri também. O teu longo vestido negro abanava-se agora como quem me chamava. Tentei correr atrás de ti. Continuavas imóvel, ligeiramente curvada para mim, mas não te alcançava. As tuas mãos não eram mãos. As tuas mãos eram raízes que não te libertavam, mas que te davam vida e te alimentavam. E isso fazia-me muito feliz. Gritei para te ouvir, mas o som ecoou dentro de mim e não mais saiu da minha boca. Nessa altura sorriste... sei que não disse nada, mas os teus ouvidos ouviram a minha voz. Nesse momento sorriste e eu amei-te como nunca te tinha amado. Das tuas raízes saíram gotas de água que se sentaram no meu peito e nesse mesmo lugar... No lugar onde estivera o meu coração, nasceu uma flor. Aquela que tu sempre gostaste mais do que todas as outras. Mais do que a mim. Agora éramos o mesmo e assim ficámos, inertes mas eternos.

Exigência

Exijo sentar-me numa cadeira feita de veludo,
Cansada de me sentir sentado.

Exijo sorrir perante o rosto cinzento
de um qualquer sonho anunciado.

Exijo olhar a tua face linda como me recordo
Entre as deambulações da amnésia.

Exijo poder olhar fixamente para os lados,
para o esquerdo e para o direito.

Exijo não mais que tu...

Exijo um conhecimento superficial
da pele enfraquecida pela desidratação...

Exijo o silêncio à minha volta...

na expectativa de um barulho ensurdecedor,
que cale as vozes que ouço agora.

Psychedelic Furs



Esta banda britanica formada em 1978, fundiu elementos punk com rock psicadelico e apresenta-nos um som diferente de grand parte do rock da sua época, utilizando algumas vezes outros instrumentos alem da guitarra, baixo e bateria inserindo-os na musica de uma forma bastante coerente.

Atingiu os tops por algumas vezes, em 1988 com "All That Money Wants" o primeiro lugar no US Modern Rock e mais duas vezes em 1989, o primeiro lugar com "House" e o oitavo com "Should God Forget" tambem no US Modern Rock.

Uma das bandas que pertenceu ao chamado movimento post-punk(que deu origem ao rock gotico) juntamente com bandas como joy division, durante a sua inicial carreira afastou-se cada vez mais do punk para uma musica com uma orientação pop mas voltando novamente ao estilo inicial após o album "Book of Days".

Embora tenha sofrido alterações nos elementos da banda os actuais membros são John Ashton na guitarra, Richard Butler na voz, Tim Butler no Baixo e Vince Ely na bateria.

Uma banda que embora não seja das minhas favoritas recomendo pela sua sonoridade que nos leva até a uma das épocas mais produtivas que já existiu no rock e na musica em geral.



http://www.sonymusic.com/artists/PsychedelicFurs/

Cypher

Um excelente filme de ficção cientifica de Vincenzo Natali, mesmo realizador do filme "O Cubo" e com participação nas series televisivas "PSI Factor" e "Terra: O Conflito Final".

Nomeado em 2003 para melhor filme no fantasporto e Vencedor dos premios de melhor actor e melhores efeitos especiais.

O filme conta-nos a historia de um homem, Sullivan(Jeremy Northam), que começa a trabalhar como espião industrial para uma empresa mundial de computadores.
A sua tarefa, gravar discursos em convenções americanas, embora simples esconde o real objectivo da empresa que ele com a ajuda de uma misteriosa mulher irá descobrir.
Tem um bom final, um pouco inesperado até, diferente dos actuais filmes de ficção.

Fica aqui esta sugestão para quem gostar de ficção cientifica e quiser algo um pouco diferente dos ultimos sucessos neste campo.


Cypher na IMDB

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Exposição Temporária no CCB

O Desenhador Compulsivo Desenhos de Abel Salazar
CCB / Fundação Mário Soares / Fundação Abel Salazar
31 de Março a 28 de Maio 2006
das 10h às 19h, de terça a domingo
Galeria 3

Nos termos do protocolo de cooperação com a Universidade do Porto e a Associação para o Desenvolvimento da Casa-Museu Abel Salazar, a Fundação Mário Soares tem vindo a proceder ao tratamento e reprodução integral do espólio documental e fotográfico do Prof. Abel Salazar, bem como à inventariação e conservação (com diversas intervenções de restauro), registo fotográfico e digitalização da vasta colecção dos seus desenhos, que constituem o objecto desta exposição. A obra artística de Abel Salazar inclui, além dos referidos desenhos, esculturas, manequins, pinturas, paisagens, cobres martelados, retratos a óleo e trabalhos em gravura: águas fortes, pontas secas e monotipias.

Esta exposição representa a oportunidade de ver uma pequena parte desse espólio através de uma selecção de cerca de 150 desenhos, até hoje praticamente desconhecidos do grande público.“Abel Salazar, o médico, o artista, o escritor, é um espectador atento. Obsessivo. Frente ao real, o médico instala a sua capacidade de observação e, talvez porque médico, dirige-a essencialmente sobre o corpo humano, toma-o como referência essencial."

Link: http://www.ccb.pt/ccb/index.php

Primeira gravação completa de "A clemência de Tito", de Mozart, em CD

A Decca edita esta semana alguns registos históricos de Wolfgang Amadeus Mozart, nomeadamente a primeira gravação completa de "A vingança de Tito", no âmbito das comemorações dos 250 anos do nascimento do músico.

As gravações, algumas pela primeira vez em CD, apresentam nomes de cantores como Teresa Berganza, Luciano Pavarotti e Ileana Contrubas e de maestros como Herbert von Karajan, Georg Solti ou John Pritchard.

A gravação mais antiga data de 1967 e foi a primeira gravação completa de "A Clemência de Tito", estreada em 1791 na Ópera de Praga.

Teresa Berganza, Wermer Krenn e Maria Casula são as cabeças de cartaz, enquanto o maestro húngaro István Kertész dirige a orquestra e coro da Ópera Nacional austríaca.

Duas outras recuperações para digital são das óperas "Così fan tutte", gravada em 1974, e "As bodas de Fígaro", gravada em 1979.
Teresa Berganza, Pilar Lorengar, Ryland Davies e Tom Krause desempenham os principais papéis de "Così fan tutte".
George Solti dirige a Filarmónica de Londres e o Coro de Convent Garden na ópera "Così fan tutte".
O barítono finlandês Tom Krause é o protagonista de "As bodas de Fígaro", que conta ainda com os desempenhos de Anna Tomowa-Sintow, Ileana Contrubas e José van Dam.
O maestro austríaco Herbert von Karajan, falecido em 1989, dirige a Filarmónica de Viena na ópera "As bodas de Fígaro".

No âmbito deste conjunto de edições, pela primeira vez em digital, a Decca reedita também a "Idomeneo", gravada em 1988 com Luciano Pavarotti no principal papel.
Ao lado do tenor italiano estão Agnes Baltsa, Lúcia Popp, Edita Gruberova e Leo Nucci. O Coro da Ópera de Viena e a Filarmónica que nterpretam esta ópera são dirigidos por John Pritchard.
A ópera, cujo cenário é a guerra de Tróia (Antiguidade Clássica), foi composta por Mozart em Munique, em 1780, e estreou em Janeiro do ano seguinte no Residenztheater.
Fonte: Agência Lusa

Exposição Temporária no CCB

BES Photo 2005
Produção: CCB e BES
20 de Janeiro a 5 de Março 2006
de terça a domigo, das 10h às 19h;
última entrada às 18h15 Galeria 2, Piso -1
Preço: € 3,50; Cartão Estudante, dos 13 aos 25 anos,
Cartão Professor CCB e maiores de 65 anos: € 1,75,
Crianças até aos 12 anos: € 0,50

O Prémio BES Photo nasceu de uma parceria entre o BES e o CCB com o objectivo de promover a excelência da arte fotográfica criada por portugueses. Inserido na aposta que o BES tem feito na fotografia, a segunda edição deste prémio anual integra dois momentos: a exposição colectiva de obras dos 4 fotógrafos seleccionados, e a atribuição de um prémio no valor de 15.000€ ao artista vencedor.Os artistas convidados para a exposição BES Photo 2005 são António Júlio Duarte, José Luís Neto, José Maçãs de Carvalho, Paulo Catrica, que na opinião do Júri de Selecção – David Barro, Margarida Medeiros, Miguel Amado, Miguel von Hafe Pérez e Sandra Vieira Jürgens – realizaram entre 1 de Julho de 2004 e 30 de Junho de 2005 as mostras de maior interesse no âmbito da fotografia portuguesa actual.

O Júri de Premiação, composto por Bernardo Pinto de Almeida, Isabel Carlos, João Mário Grilo, Paul Wombell e (outro nome a confirmar) decidirá a quem atribuir o Prémio BES Photo 2005, após a apreciação dos trabalhos expostos, alguns criados especialmente para esta ocasião. A primeira edição deste prémio, cuja exposição decorreu no CCB entre Janeiro e Fevereiro de 2005, reuniu trabalhos inéditos de Helena Almeida (vencedora do BES Photo 2004), João Tabarra, Vítor Pomar e Nuno Cera.
ATRIBUIÇÃO DO PRÉMIO: A 14 de Fevereiro (a confirmar)