quarta-feira, dezembro 27, 2006

Plano Nacional de Leitura

INFORMAÇÃO AQUI

Espectáculos no Centro Cultural de Belém


QUARTO INTERIOR
Co-Produção com o Teatro Nacional S João e em colaboração com o Centro Cultural de Belém
11, 12, 13 e 14 de Janeiro de 2007
11, 12 e 13 às 21H00 / dia 14 às 16H00 | Pequeno Auditório


Ficha técnica:
Direcção e concepção plástica - André Braga
Dramaturia - Cláudia Figueiredo
Composição musical - Alfredo Teixeira
Interpretação - André Braga e João Vladimiro
Desenho de luz - Cristóvão Cunha
Desenho de som - Harald Kuhlmann

O Principezinho


Aliando a poesia, o imaginário e as imagens de Saint-Exupéry com as novas tecnologias do vídeo, da luz e do som, Filipe La Féria tenciona com este espectáculo aproximar o mundo deste autor eterno com as crianças, o seu público de sempre.Ligando-se às comemorações dos sessenta anos da publicação de «O Principezinho» e respeitando a obra de Saint-Exupéry, o encenador irá tirar das páginas do livro e passar para a magia do palco as personagens e os episódios que durante anos e anos fizeram sonhar adultos e crianças.
Ficha Técnica
O Principezinho o espectáculo de Filipe La Féria, segundo "Le Petit Prince" de Antoine Saint-Exupéry, Editions Gallimard, 1946
Adaptação, figurinos e encenação de: Filipe La Féria
Tradução: Maria Eduarda Colares
Música de: António Leal e Telmo Lopes
Vídeos: Pedro Alegria, Ricardo Fernandes e Rui Fernandes
Ilustrações de vídeo: Gonçalo Viana
Coreografia e assistência de encenação: Inna Lisniak
Direcção de cena: Sérgio Moreno
Adereços: Luís Stoffel, Nuno Elias e Rita Torrão
Cenário: Rita Torrão
Guarda-roupa: Helena Brandão, Catita Soares e Helena Resende
Contra-regra: Maria Neprintseva
Desenho de luz: Jorge Carvalho
Operação de luz: Carlos Martins
Operação de som: Felício Fialho
Assistência de som: Pedro Rodrigues
Operação de vídeo: João Martins
Técnicos de palco: Miguel Augusto e João Trigo
Montagem cenográfica: Rita Torrão
Assistência de montagem: José Balola, Lourenzo Degl'innocenti e Susana Barreiros
Direcção de montagem: Fernando Mendes
Cabelos: Eduardo Beauté
Maquilhagem: Tiago Martins
Distribuição de Personagens:
Aviador - Hugo Rendas
Principezinho - Martin Penedo e Ruben Silva
Flor - Sara Cabeleira
Rei - Joaquim Barros
Vaidoso - Daniel Gorjão
Bêbado - Tiago Martins
Homem de Negócios - Tiago Isidro
Acendedor de Candeeiros e Geógrafo - Sérgio Moreno
Serpente - Andrea Gaipo
Raposa - Hugo Goepp
Vendedora de Comprimidos - Sofia Cruz
Principezinho Substituto - Gustavo Gouveia
HORÁRIOS:
2ª a 6ª às 11h00 e 15h00 (para escolas mediante reserva prévia)
Sábados, Domingos e Feriados às 15h00
Teatro Politeama
Endereço: R. Portas de Sto. Antão, 109 1150-266 Lisboa
Telefone Geral: 2132455 00
Produção: 213430533/213245505
Fax Produção: 21 324 55 19
E-mail: teatro.politeama@gmail.com

terça-feira, dezembro 26, 2006

Lisboa a Brilhar

25 Nov 2006 a 8 Jan 2007

A Carristur, em colaboração com a Agência Baixa-Chiado, organiza durante a época de Natal, percursos nocturnos em autocarro panorâmico que mostram as iluminações festivas da cidade. Com duração de 45 minutos, os circuitos começam na Praça do Comércio e têm paragem no Rossio, Restauradores, Avenida da Liberdade, Marquês de Pombal, Parque Eduardo VII, Príncipe Real e Chiado. Decorrem todos os dias, de hora a hora, entre as 18h e as 22h. Mais informações:


Internet: www.carris.pt/index.php?area=servicos&subarea=servicos_Lsboa_Brilha

Informações Úteis: O bilhete normal custa 5 €. Há desconto de 80% mediante a apresentação de um vale de desconto, entregue nos estabelecimentos comerciais da Baixa pertencentes à Agencia Baixa – Chiado. Os menores de 12 anos não pagam.

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Pollicino (O Pequeno Polegar)

de Hans Werner Henze




Ópera · 21, 22, 23, 26, 27 e 28 de dezembro de 2006
21h30 (dias 21, 22 e 27) · 18h30 (dias 23, 26 e 28) ·
Grande Auditório da Culturgest
Duração 1h30
18 Euros (Jovens até aos 30 anos: 5 Euros. Preço único)



Pollicino é uma obra criada em condições invulgares por Hans Werner Henze, em 1980, durante um dos “Cantieri Internazionale d’Arte”, um Festival de Artes que o compositor criara em 1976 na pequena cidade toscana de Montepulciano em resultado da sua militância política de esquerda. Mais tarde, o compositor diria “Eu esperava que a música pudesse melhorar o nivel económico e social da comunidade e poderia, em última análise, contribuir para transformar uma cidade num local mais vivo e mais agradável para os seus residentes e para os visitantes”.

“Maestro, porque é que não escreve uma ópera para nós?” perguntou uma das crianças envolvidas num Concerto do Festival.

Henze conta que viu de imediato o projecto desenhar-se à sua frente: um conto de fadas bem conhecido interpretado por aquelas crianças. Assim nasceu Pollicino (O Pequeno Polegar) uma ópera onde mesmo os papéis de adultos foram cantados por amadores locais e onde a participação das crianças e jovens se estendeu à própria orquestra. Conta o produtor de então que à medida que as cenas iam aparecendo o número de instrumentos ia aumentando e, por isso, ele tinha de ir à procura de mais crianças para tocarem: desde as várias flautas de bisel até os diversos instrumentos de percussão.

A participação da população nos projectos e a sua respectiva partilha com a comunidade artística transformou os “Cantieri” de Montepulciano num evento original que ultrapassa, em muito, a ideia de um simples festival de música.

Gostaríamos que o espírito do projecto original estivesse presente na produção de estreia desta obra em Portugal, envolvendo os jovens participantes com os músicos, actores, cantores e técnicos profissionais na descoberta do mundo da ópera. Estamos certos de que o público partilhará também dessa cumplicidade.

Ficha Técnica

Estreia em Portugal da única ópera infantil de Hans Werner Henze em co-produção com o Teatro Nacional de São Carlos.
Direcção Musical João Paulo Santos
Versão portuguesa e Encenação Eugénio Sena
Cenografia e Figurinos Pedro Proença
Desenho de luz Horácio Fernandes
Interpretação Ana Brandão (Mãe de Pollicino), Luis Miguel Cintra (Ogre), Sílvia Filipe (Mulher do Ogre), Mário Redondo (Pai de Pollicino) e cerca de 40 crianças e jovens Elementos da Orquestra Sinfónica Portuguesa

domingo, dezembro 24, 2006

O Lago dos Cisnes
















Teatro Camões-Lisboa
Dezembro 2006: 21, 22, 23, 28, 29, 30 às 21h c/a Orquestra Filarmonia das Beiras
Janeiro 2007: 07 4, 5, 6 às 21h 7 às 16h c/ Música Gravada

Coreografia Mehmet Balkan segundo Marius Petipa
Música Piotr Ilitch Tchaikovsky
Orquestra Filarmonia das Beiras
Direcção Musical James Tuggle
Cenários e Figurinos António Lagarto
Desenho de Luz Vítor José

Inspirado numa antiga lenda alemã, em que o mundo tridimensional se cruza com um mundo mágico e místico, O Lago dos Cisnes conta a história de Odette, uma princesa transformada em cisne pela acção perversa de um feiticeiro. Após uma difícil luta entre o poderoso e cruel Von Rothbart e o Príncipe Siegfried, Odette é finalmente resgatada pelo amor do príncipe. Uma história em que prevalece o poder do amor sobre a ambição e a traição.

Para a interpretação dos papéis principais, Odette/Odile e Príncipe Siegfried, a Companhia Nacional de Bailado (CNB) apresenta um elenco de qualidade, com Ana Lacerda/Carlos Acosta (bailarino convidado do Royal Ballet de Londres), Barbora Hruskova/Roman Vassiliev e também Filipa de Castro/Tomislav Petranovic. A CNB convidou ainda a talentosa bailarina Alina Cojocaru, do Royal Ballet de Londres, que nos presenteou com uma sublime interpretação de Giselle na III Gala Internacional de Bailado.
Alina Cojocaru dançará ao lado do não menos brilhante bailarino Carlos Pinillos, da CNB. António Lagarto assina os cenários e figurinos e Vítor José contempla-nos com o desenho de luz nesta nova produção de O Lago dos Cisnes que a Companhia Nacional de Bailado muito se orgulha de apresentar. Sob a Direcção Musical de James Tuggle esta produção de O Lago dos Cisnes conta com a participação da Orquestra Filarmonia das Beiras.

sábado, dezembro 23, 2006



Apesar de doente tinha de arranjar um "tempinho" para vir deixar as BOAS FESTAS aos leitores do Cultura e aos seus contribuidores também

[usei a mesma imagem do ano passado... ;)]

segunda-feira, dezembro 18, 2006

sábado, dezembro 16, 2006

E, este ano, na Madeira os enfeites são assim...




[Cortesia da Bri.]

Obrigado e Boas Festas do Cultura!

Eborae Mvsica

Em Évora SÓ até 17 de Dezembro...

TEATRO
A Boda dos Pequenos Burgueses De Bertold Brecht | pelo Grupo Cénico da SOIR Joaquim António D'Aguiar | Encenação - João Bilou


Local: SOIR - Joaquim António D'Aguiar - Pátio do Salema
Horário: 14 a 16 » 21h30 | 17 » 16h
Org: SOIR - Joaquim António D'Aguiar

Apoios: Apoios: Delegação Regional do Alentejo do Ministério da Cultura | Câmara Municipal de Évora | Fundação Eugénio D’Almeida | Centro Dramático de Évora | Juntas de Freguesia da Malagueira e Sr.ª da Saúde.
Informações: SOIR
Contacto: 266 708 488

Associação para a promoção da Arte Contemporânea - Évora

Companhia de Dança Contemporânea de Évora

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Magna Editora - Novo Lançamento (News Letter)


Na Sexta, dia 15 de Dezembro pelas 19 horas, terá lugar o lançamento do livro "Recantos da Lua", no El Corte Inglés, em Lisboa.

O autor, João Jacinto, nasceu a 22 de Junho de 1959, o primeiro dia do signo Caranguejo, no Montijo.
Pelo seu percurso profissional podemos afirmar que é um homem de todas as artes, pois de quase todas exprimentou um pouco, mas foi a poesia quem o tocou em primeiro lugar. Desde muito cedo que a poesia faz parte da sua vida. A sonoridade e o ritmo das palavras harmonizam a sua vida desde sempre, impelindo-o no percurso que seguiu. Juntamente com a poesia surgiu a astrologia, também por um acaso, também pela harmonia. E as duas artes mantêm-se lado a lado. Cresceram juntamente com João Jacinto, sendo fruto de uma criação prazerosa e pensada lentamente.
Em cada palavra deste livro há um novo paladar a descobrir, um aroma desconhecido que provoca um arrepio sibilante, libertando a nossa imaginação. É uma poesia de recantos, nos quais o autor se escondeu, para furtivamente atacar a nossa sensibilidade com uma linguagem voraz e lancinante, estimulando intensamente qualquer leitor. Quem, através deste livro, olhar a Lua por este prisma, por este recanto e com este encanto, não poderá deixar de sentir o desafio de sentir-se, de se envolver com a sua sensibilidade, e com a do autor também, entrando assim, repentinamente, num Universo místico, mas que nos toca de forma bem real.


Magna Editora

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Cinema

O cineclube da Universidade de Évora e o "Páteo do Cinema" SOIR – Joaquim António Aguiar apresentam:

Quinta-Feira, 14 de Dezembro
A DÁLIA NEGRA (The Black Dahlia)
Brian DePalma

Às 21h30 no Auditório Soror Mariana ( Rua Diogo Cão, 8 -- Évora )

domingo, dezembro 10, 2006

Livraria LivrodoDia, Torres Vedras

Na próxima semana realizam-se os seguintes lançamentos:

Contos Contigo
Antologia de Textos para Crianças
de
José Luís Peixoto, Arnaldo Antunes, Filipa Melo, Luís Filipe Cristóvão, Ana Beatriz Guerra, Ozías Filho, Paulo Ferreira, Ivo Machado, Sofia Vieira Martins e Daniela Catulo
com ilustrações
de
Ana Tomás, Vanessa Fernandes, Pedro Ribeiro e Hildebrando Soares
[os direitos deste livro revertem para a APECI - Torres Vedras]
no dia 14 de Dezembro, pelas 18 horas, na Câmara Municipal de Torres Vedras, no espaço da venda de Natal da APECI
*
Brinco de Palavras

de
Daniel Sant'iago
no dia 16 de Dezembro, pelas 18 horas, na Casa da Avó Gama, na Rua Serpa Pinto, nº 31, em Torres Vedras
Compre estes livros sem sair de casa em
Boas Festas!!

terça-feira, dezembro 05, 2006

Projecto Memória em Évora


O projecto Memória integra-se no CICE – Centro de Interpretação do Concelho de Évora, constituindo também um contributo da CME para o projecto EDD - Évora Distrito Digital.

Através deste projecto pretende-se atingir o seguinte objectivo:
digitalização de um banco de imagens de Évora, pertencentes ao acervo do Arquivo Fotográfico Municipal, tendo em vista a sua disponibilização pública, em baixa resolução, via internet.
As imagens disponibilizadas cobrem um leque variado de temas - urbanismo, arte e património, etnografia, desporto, equipamentos e actividades económicas e retratos -, datando as mais antigas a meados do séc. XIX. Por outro lado, este conjunto contempla imagens de vários fotógrafos profissionais e amadores de Évora, ou aqui residentes, nomeadamente Maria Eugénia Reya Campos, Pereira & Prostes, José Pedro Braga Passaporte, Inácio Caldeira, José António Barbosa, José Monteiro Serra, António Passaporte, Gama Freixo, Eduardo Nogueira, David Freitas, entre outros.
Tal objectivo pressupôs a limpeza, tratamento e restauro prévio das espécies originais e a criação de uma base de dados, que permitisse efectuar a pesquisa livre e cruzada de diversos campos: autor, categoria, data e legenda.
Neste momento estão já disponíveis 700 imagens, estimando-se que, até final do projecto Évora Distrito Digital, esteja introduzido um total de 2000 espécies que, em finais de 2007, poderão ser adquiridas via internet (Loja Municipal).

Site: http://www.evora.net/cice/Memoria/

Escultor Espiga "50 anos de Expos Individuais- 1955-2005"

Fundação Alentejo Terra-Mãe
Rua dos Penedos, nº 13 - B

Apresentação da obra do consagrado Mestre alentejano, Escultor e Pintor, que assinala 50 anos de exposições individuais do autor e em que uma percentagem das vendas reverte a favor de crianças em risco.

Info: 266 746 754
Site: www.alentejo-terramae.pt
Apoio: Câmara Municipal de Évora

António Ramos Rosa vence Grande Prémio de Poesia

O poeta António Ramos Rosa venceu a edição 2006 do Grande Prémio de Poesia APE/CTT com o livro "Génese". A distinção foi atribuída à nova recolha poética de Ramos Rosa por unanimidade, por um júri composto por Ana Gabriela Macedo, Ana Paula Arnaut e Manuel Gusmão. O prémio, no valor de 5 mil euros foi instituído pela Associação Portuguesa de Escritores e patrocinado pelos CTT. Com este mesmo livro Rosa foi recentemente distinguido com o Prémio Poesia Luís Miguel Nava 2006. Com 82 anos ele continua a provar ser um dos maiores poetas portugueses contemporâneos.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Convite - A Psicanálise no Sul

No passado Domingo, dia 2 de Dezembro, foi inaugurada em Madrid a revista electrónica "Psicoanalisis en el Sur".

A revista acaba por ser fruto de todo um trabalho de grupo que se vem realizando à mais de um ano, entre psicanalistas e psicólogos lacanianos, como é o caso da dra. Maria Belo, o dr. Jorge Gravanita, o dr. Fabian Appel, a dra. Blanca Aragón Muñoz, a dra. Ana Madarro Racki, o dr. José Luis Mellado Santamaría, eu e outros colegas, um trabalho que incide principalmente no questionamento e reflexão sobre a urdidura entre a psicanálise e a actual sociedade. É, quanto a mim, um trabalho de re-invenção da psicanálise, um a um, na linguagem pela qual nos situamos no Sul.















Como colaborador da revista convido-vos a passearem pelas suas páginas, que contém artigos em Castelhano e em Português (a edição bilingue estará para breve), contando com o meu artigo - "A Subversão Capitalista do Simbólico. Um ensaio psicanalítico sobre o ruído."


http://www.psicoanalisisenelsur.org/

Espero que gostem.

Igor

domingo, dezembro 03, 2006

Fico assim sem você...



Porque o amor é piegas e faz do homem uma criança.

A espreitar na Gulbenkian

FESTA DOS LIVROS GULBENKIAN 2006
Outros Eventos
De 28/11/2006 a 22/12/2006
Domingo a quinta-feira: 12.00h às 22.00h ¦ Sexta-feira, sábado e feriados: 12.00h às 24.00h
Piso 02 da Sede Da Fundação


A realização da Festa dos Livros Gulbenkian 2006, surge enquadrada na estratégia de promoção e divulgação das publicações editadas pela Fundação e dá continuidade ao projecto Feira iniciado em Abril de 2005. Este ano a época escolhida, o Natal, servirá de incentivo adicional às compras pois além das aquisições para consumo próprio poderemos dar lugar às aquisições para a família e amigos.

Este evento tem como objectivo potenciar a divulgação das edições editadas pela Fundação e promover a aproximação a diferentes tipos de públicos, uma vez que a ampla e diversificada actividade editorial prosseguida pelos vários Serviços permite atingir públicos restritos bem como públicos mais vastos.

A Feira tem também como objectivo reunir todos os Serviços à volta de um só evento, fazendo dele um acontecimento transversal e que espelha a multiplicidade de assuntos e temas que a Fundação aborda, promove e apoia. As publicações são um instrumento de comunicação por excelência e por isso, um veículo de angariação de novos públicos e de fidelização dos já existentes.

Associada à venda de publicações e enquadrada na época de Natal gostaríamos ainda de promover a venda de objectos que divulguem as colecções da Fundação, nomeadamente as linhas de produtos: Institucional, Museu, CAMJAP e Jardim.

A realização deste evento durante o ano do cinquentenário da Fundação fará ainda um elogio às edições editadas ao longo de todos estes anos de actividade, contribuindo deste modo para as comemorações.

A Saída da Casa dos Papás

Tudo isto por causa do estudo que saiu no mercado esta semana. Quis manifestar-me ainda que não saiba escrever nada de jeito.

Adolescência é realmente um tempo tumultuado na vida de qualquer um. Fora as mudanças que acontecem no nosso corpinho, são muitas as mudanças que acontecem nas nossas vidas. Muitos entram na Universidade e dão o primeiro passinho: sair de casa para outra cidade, correr os riscos, saltar nas alturas com a rede da segurança do papá por debaixo do corpinho mas a vida avança. Depois do curso, depois das loucuras!!!!!!!!!!!!! muitos voltam para casa dos pais. Ou por falta de dinheiro, logo, emprego, por necessidade ou mesmo por segurança. É MAIS SEGURO E MAIS CÓMODO. Mas muitos de vocês que estão a ler estas minhas linhas sabem como é complicado voltar para casa depois de tudo o que se vive sozinho numa outra cidade. Somos diferentes e custa. MUITO.

Deixar de novo a casa dos pais é uma ou a MAIS importante decisão das nossas vidas e pode ocorrer por vários motivos: por vontade própria, por necessidade, por amor louco e desvairado, por orgulho... seja qual for a motivação, sei que é preciso ter a certeza sobre o que isso representa e tudo o que está em jogo. E o dinheiro, nestes casos, costuma ser fundamental. Acaba-se a segurança da rede. Acabam-se as pancadinhas nas costas e os beijos de "meu anjo" da mamã. É viver a vida com TODAS as suas dificuldades. É saltar com ambos os pés para um mundo que está ali para ver o que sabemos fazer do nosso futuro. Saltamos para a jaula do tigre que se chama mundo e esquecemos a protecção dos pais. Há os valentes e os loucos. Os cobardes e os resignados. Valentes quando o fazem mas com algumas garantias de sucesso. Loucos quando saem de casa sem pensar nas consequências. Cobardes quando nem sequer pensam nessa hipótese pois é mais cómodo viver debaixo das asas dos papás. Resignados os que queriam sair e não têm ou não querem fazê-lo.

Mas é para aqueles que por maiores dificuldades que a vida lhes provoque se recusam a voltar ao ninho e serem cobertos pelas peninhas da segurança que falo. A esses é preciso "tirar" o chapéu e admirar. Sei do que falo por conhecer uns quantos que escolheram muito cedo a vida fora de casa. Principalmente aqueles que o fazem sozinhos e escolhem fazê-lo ainda da forma mais difícil: comprar casa em vez de alugar. É a compra da liberdade a amarras de amor por um grande objecto. Compreendo e admiro quem o faz mas considero-os, ás vezes, uns loucos desvairados. Eu continuo no sai e entra, entra e sai porque ainda não terminei o curso e faço-o de propósito. Mas um dia terei de sair.

Mas responsabilidade e independência não são qualidades que surgem no momento em que se coloca o pé fora da casa dos pais. Essas e todas as outras facetas da nossa personalidade são moldadas por nós mesmos a cada momento. Portanto, muita atenção nesta hora! Mesmo que tenhamos a ajuda dos nossos pais (financeira ou de qualquer outro tipo) - e parece-me que seria em poucos casos -, teremos que levar a nossa vida sozinhos, fazendo as nossas escolhas, tomando as nossas decisões e definindo o nosso grupo de amigos e actividades. É deixarmos de ser lagartas para sermos borboletas mesmo que nos partam as patas e as antenas... tentaremos sempre voar. E é nestas alturas que crescemos.

Admiro todos vocês que se aventuram no mundo estranho e verdadeiro que temos e sofrem cedo a corda da forca da chamada "liberdade" financeira, sem emprego ou com empregos precários, sem estabilidade emocional, familiar e até económica. É preciso ter coragem e força para passar sozinho pela tábua de pregos dos primeiros anos após a compra dessa "pseudo-liberdade" mas que parece saber-vos tão bem. Ter o vosso cantinho ainda que "forrado a sangue e lágrimas" (desculpa S... pelo roubo de expressão) é ter um pouco de felicidade. Pois eu acrescento que isso sim é crescer à pressão, dizer sim à responsabilidade à força, ter muito e pouco, sorrir e chorar, e saber o que é a independência que dói.

Associação de Juventude de Idanha-a-Nova
Eventos Culturais

Storm



Para a S. porque tenho saudades da tempestade ;-)

... :-D



'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something
'Cause someday I might know my heart.

sábado, dezembro 02, 2006

Exposição oficial "Star Wars"


A aeronave Naboo N-1 e os fatos originais do vilão Darth Vader e do mestre Jedi Yoda, duas das personagens centrais da saga cinematográfica "Star Wars – Guerra das Estrelas", são algumas das atracções de uma exposição itinerante que Lisboa recebeu.

Promovida pela produtora de espectáculos Uau, a exposição "Star Wars" permanecerá até ao dia 14 de Janeiro no Museu da Electricidade, em Belém, ocupando uma área de dois mil metros quadrados, onde se recriam alguns dos cenários nos quais se passa a acção dos filmes.

Aí, exibem-se centenas de objectos originais que integram o universo da ficção científica imaginado pelo realizador norte-americano George Lucas, entre os quais a nave Naboo N-1, com dez metros de comprimento, e os fatos de personagens como o felpudo Chewbacca e a rainha Padmé Amidala.

No Museu da Electricidade, será possível assistir a documentários exclusivos sobre a aventura, além de poder ver todos os episódios da "Guerra das Estrelas", desde o primeiro filme, "Uma nova esperança", de 1977, até "A Vingança dos Sith", de 2005.

Promovida pela produtora de espectáculos Uau, a exposição "Star Wars" permanecerá até ao dia 14 de Janeiro no Museu da Electricidade, em Belém, ocupando uma área de dois mil metros quadrados, onde se recriam alguns dos cenários nos quais se passa a acção dos filmes.

Aí, exibem-se centenas de objectos originais que integram o universo da ficção científica imaginado pelo realizador norte-americano George Lucas, entre os quais a nave Naboo N-1, com dez metros de comprimento, e os fatos de personagens como o felpudo Chewbacca e a rainha Padmé Amidala.

No Museu da Electricidade, será possível assistir a documentários exclusivos sobre a aventura, além de poder ver todos os episódios da "Guerra das Estrelas", desde o primeiro filme, "Uma nova esperança", de 1977, até "A Vingança dos Sith", de 2005.

Vale a pena, garanto-vos!


Abraço

Uma vez mais contrario
A sanidade do dia
Algo que consagrar devia

A cabeça grita-me ao ouvido dos olhos
Pede-me que cesse
Que providencie a certeza de mais uma hora
…eu sorrio, como de costume
Não caçoo nem desrespeito gratuitamente
Apenas sorrio a injustiça de uma lógica imposta
Alguém devia sussurrar-me
- Tem juízo rapaz
Na tentativa de alterar qualquer sentido próprio
Num tom encantado, que me pudesse realmente convencer
Talvez… a promessa de um porto de abrigo
Me fizesse apetecer
Mas…
Desde quando é que ainda faz sentido
Esperar algo melhor ou… neste caso, maior?
Ainda ninguém terá reparado
Que me abraço sempre que escrevo
E que escrevo porque a cantar ninguém me alcançaria
Ah… se soubessem
Que me despeço sempre que me abraço
Se sentissem…
As asas que tenho
No homem que já fui

Pouco, é certo
Nada, é quase garantido
E eu pareço destemido
Sou assim…
Este arcano que se avulta
E o meu mundo tem um fim

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Pintura - Rogério Ribeiro

"Repouso de Ícaro"


"Dor"
"Para ele [Rogério Ribeiro], pintar ou desenhar é como penetrar na mais espessa das trevas sabendo de antemão que ela se irá cerrar atrás de si. O seu pintar e o seu desenhar negam-se a pactuar com as persuasões mais ou menos retóricas de quem domina soberanamente as técnicas, antes são projecções ontológicas do seu espaço mental e sensível. Não é somente pintor, é um homem que vem pintando e desenhando a sua própria presença no mundo, não com a afectada complacência de um Narciso mitológico, mas como quem ansiosamente tem procurado encontrar o seu próprio rosto nas caras dos seus semelhantes, essas figuras que lhes aparecem entre sombras ou a plena luz e que ele transporta, ao mesmo tempo que as reinventa em novas formas, para o papel e para a tela , à espera de que venham a reconhecer-se mutuamente algum dia. Ele como elas, elas como ele.. Não creio que me engane demasiado se disser aqui que a vera substância da arte de Rogério Ribeiro é o assombro de sermos. Hoje, por hoje, Goya é o seu companheiro de viagem."

Palavras de José Saramago sobre Rogério Ribeiro in Jornal de Letras Nº 943 (de 22 de Novembro a 5 de Dezembro de 2006)

Um escritor de Olhos Tristes

"Há muito tempo que o observava de longe. Conhecia-lhe as palavras e, por vezes, fugia delas pela angústia, pela tristeza, pelo desespero. (...)
Ouvia falar dele a muita gente. Que o amava. Ou que não... e observava-o de longe. Ele é escritor, mas não como eu. Ele é um escritor a sério. Dedicado. Paciente. Interessado. E eu invejava-lhe isso - a paciência, a dedicação. Mas sempre fugi da angústia da escrita. Por quê escrever?, para quê escrever?, são perguntas que nunca se colocam porque o prazer da escrita suplanta em mim todas as angústias, todas as dúvidas. Escrever faz-me inteiramente feliz e, como, nesta terra, só tenho uma vida, sinto-me que a minha primeira obrigação é ser feliz. Ele parecia-me que não podia ser por causa dos olhos, por causa das palavras... Mas a verdade é que a tristeza é normalmente mais profunda do que a alegria. E de tantas gargalhadas eu talvez me tenha tornado um bocadinho fútil, superficial... Não há remédio. Paga-se um preço por tudo. (...) Descubro também que ambos fomos convidados para participar num livro que será lançado em 2007 sobre um dos poetas de maiores angústias que a poesia portuguesa conheceu. Invejo-lhe a facilidade com que escreverá o texto que lhe pedem e antevejo a dificuldade que terei para escrever o que me pedem a mim, mas só saber que, mais uma vez, o meu nome virá ao lado do dele é já motivação suficiente para me atirar de alma e coração à elaboração de um texto que não pode ser escrito com outra coisa que não seja angústia...
Este escritor que é vivo e bem vivo, de olhos tristes emoldurados por piercings chama-se José Luís. Há quem o trate por Peixoto. Eu ainda não sei como o hei-de tratar. Por isso, trato de agradecer por me ter feito seu contemporâneo, e contento-me por ver o meu nome ao lado do seu em discos, em livros, nas páginas deste jornal... por ler as suas palavras das quais, de vez em quando, tenho absoluta necessidade de me afastar pela angústia, pela tristeza, pelo desespero."
Tiago Torres da Silva


in Jornal de Letras Nº 943 (de 22 de Novembro a 5 de Dezembro de 2006)

[Tive de "trazer" este excerto ao blog porque as palavras "tocaram-me" e deixaram-me pensativa em relação a diversos aspectos da literatura, da vida e, até, do ser humano.]