quarta-feira, maio 23, 2007

age...

a juventude perdida que se senta naqueles bancos de jardim…
os versos de poesia ritmada que ficaram por declamar
os olhares que, só eles confessam, a nostalgia da janela abriu
a mesma que tinha o mundo e o perdeu.

os versos que diziam tudo mas já não se entende o seu sentido,
os olhares cuja força se esvaiu num refluxo insípido de nada e quase tudo.
a juventude perdida que não se reconhece nos espelhos do Sol.



Pietermaritzburg

23-05-07